Você sabia que os Fundos Imobiliários de Tijolo escondem segredos e curiosidades fascinantes que muitos investidores desconhecem?
Neste artigo, vamos mostrar 7 curiosidades surpreendentes sobre esses investimentos imobiliários. Prepare-se para se surpreender e aprender mais sobre os FIIs.
1. O “Tijolo” nos Fundos Imobiliários: O Que Significa?
Você já se perguntou por que os Fundos Imobiliários de Tijolo são chamados assim? A origem desse termo curioso remonta à própria natureza desses fundos. Eles são chamados de “Tijolo” porque investem em ativos imobiliários físicos e tangíveis, como edifícios comerciais, shoppings e galpões logísticos. Ou seja, são investimentos que você pode tocar e ver, daí o termo “tijolo”. Fascinante, não é?
Diferentemente dos fundos que investem em papéis, como como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), os Fundos Imobiliários de Tijolo oferecem aos investidores a oportunidade de serem donos de parte de imóveis reais, sem a necessidade de lidar diretamente com a gestão e manutenção desses ativos.
2. Lucro com a Venda de Imóveis
Quando um Fundo Imobiliário de Tijolo vende um imóvel, os cotistas podem ganhar lucro através da distribuição de lucros de capital, que são parte dos ganhos obtidos com a venda do imóvel. Esses lucros podem ser distribuídos aos investidores de forma especial, além dos rendimentos regulares.
Esses lucros de capital são parte dos ganhos obtidos com a venda do imóvel por um valor superior ao seu custo de aquisição. Após a venda, uma parcela desses lucros pode ser distribuída aos cotistas de forma especial, além dos rendimentos regulares provenientes dos aluguéis.
3. Valorização dos Imóveis
A venda de um imóvel com lucro não apenas gera ganhos para os cotistas, mas também contribui para a valorização do patrimônio total do fundo. Quando um imóvel é vendido por um valor superior ao seu custo de aquisição, esse lucro é incorporado ao patrimônio líquido do FII, o que pode aumentar o valor das cotas no mercado secundário.
Essa valorização do patrimônio é especialmente significativa em fundos que adotam uma política de distribuição de resultados que inclui uma parcela dos ganhos de capital realizados com a venda de imóveis.
Dessa forma, além dos rendimentos regulares provenientes dos aluguéis, os investidores também podem se beneficiar da valorização do valor das cotas ao longo do tempo, tornando os FIIs de tijolo uma opção atrativa para quem busca ganhos de capital.
4. A Origem dos Dividendos
Outra curiosidade interessante sobre os FIIs de tijolo é a origem dos dividendos que os cotistas recebem. Esses dividendos têm sua origem nos aluguéis pagos pelos inquilinos dos imóveis que compõem o portfólio do fundo. Essa é uma forma de renda passiva para os investidores, pois não exigem a participação ativa na gestão dos imóveis.
Quando um FII adquire um imóvel, ele geralmente o aluga para empresas ou indivíduos, que pagam aluguéis periódicos ao fundo. Esses aluguéis formam a receita do fundo, que, após descontadas as despesas operacionais, como manutenção, impostos e taxas de administração, são distribuídos aos cotistas na forma de dividendos.
No entanto, é importante ressaltar que, durante a pandemia, alguns inquilinos enfrentaram dificuldades financeiras, resultando em atrasos ou até mesmo na falta de pagamento dos aluguéis. Portanto, não é garantido que a renda dos FIIs permaneça constante em todas as circunstâncias.
5. Fundos Imobiliários de Cemitérios
Você sabia que dentro do universo dos Fundos Imobiliários existem ativos dedicados à gestão de cemitérios? Embora possa parecer incomum à primeira vista, esses fundos investem na aquisição e administração de áreas destinadas ao sepultamento, com o objetivo de proporcionar serviços de qualidade aos clientes e gerar retorno para os investidores.
Esses FIIs geralmente adquirem terrenos para a construção de cemitérios ou compram cemitérios já existentes, visando modernizar suas instalações, oferecer serviços adicionais, como crematórios, e implementar práticas de gestão eficientes.
Dessa forma, eles se tornam uma opção de investimento alternativa, que pode atrair investidores interessados em diversificar suas carteiras. Essa alternativa demonstra como os FIIs podem abranger uma variedade surpreendente de setores imobiliários, cada um com suas particularidades e oportunidades de investimento no setor funerário.
6. Isenção de Imposto de Renda
Outra curiosidade fascinante sobre os FIIs de tijolo é que os rendimentos mensais distribuídos aos cotistas são geralmente isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, desde que o fundo atenda a certos critérios. Essa isenção é garantida pela Lei nº 8.668/93 e proporciona uma vantagem tributária significativa aos investidores.
Esse ponto é bastante relevante, pois diferencia os FIIs de tijolo de outras formas de investimento, como ações, onde os dividendos podem ser tributados. A isenção de IR nos rendimentos dos FIIs de tijolo pode ser um fator atrativo para investidores em busca de renda passiva com menor incidência de impostos.
7. Vacância Zero é raro, mas não impossível
A última curiosidade interessante sobre os FIIs de tijolo é que, embora a vacância (imóveis desocupados) seja comum em determinados momentos e setores, existem casos raros de fundos que conseguem manter uma taxa de vacância próxima ou até mesmo igual a zero.
Isso pode ser alcançado por meio de uma gestão eficiente do portfólio, estratégias de locação agressivas e uma seleção criteriosa de inquilinos.
Conclusão
Os Fundos Imobiliários de Tijolo não são apenas uma forma de investimento, mas sim uma fascinante porta de entrada para o universo do mercado imobiliário. Ao investir em FIIs de tijolo, os investidores têm a oportunidade de se tornarem proprietários de parte de imóveis reais, sem as responsabilidades diretas da gestão e manutenção.
Além disso, a possibilidade de lucrar com a venda de imóveis, a valorização do patrimônio e a isenção de imposto de renda sobre os rendimentos mensais são apenas algumas das vantagens que esses investimentos oferecem.
Embora o mercado imobiliário possa apresentar desafios, como a vacância ocasional, a diversificação do portfólio, a gestão eficiente e a seleção cuidadosa de ativos podem mitigar esses riscos e proporcionar retornos sólidos a longo prazo.
É importante ressaltar que este artigo é apenas para fins informativos e educacionais. Não constitui uma recomendação de compra de ativos financeiros. Antes de investir, realize sua própria pesquisa e consulte um profissional especializado.